Estudo 03 - Os Graves Erros da Teologia da Substituição


A Teologia da Substituição é uma forma errada de determinar doutrinas bíblicas, que interpreta equivocadamente as Escrituras e como resultado tem desviado milhões de "cristãos"  ao longo dos anos.
Em resumo a Teologia da Substituição declara que Israel, falhou em seu propósito e por essa razão foi substituído pela igreja. A igreja é agora o verdadeiro “Israel de Deus”, e por isso, o destino nacional de Israel está para sempre perdido. Para esta maldosa teologia o retorno de Israel para sua terra, em 1948 é, assim, um acidente, sem nenhuma credencial bíblica. Nós acreditamos que o Retorno de Israel (1948) é um ato do Eterno YHVH, em fidelidade à Sua aliança estabelecida com Abraão cerca de 4000 anos atrás, mas, por nós assim acreditar os defensores da Teologia da Substituição nos consideram como que estamos enganados. Porém vejamos a seguir...
Os dois principais erros dessa Teologia:
A) - O método de interpretação alegórico: a Teologia da Substituição efetivamente acaba com a autoridade das Escrituras pelo fato de que ela repousa sobre o método alegórico de interpretação. Isto é, o leitor das Escrituras decide espiritualizar o texto mesmo que o seu contexto seja literal. Isto efetivamente rouba a Palavra de sua própria autoridade e o significado do texto fica inteiramente dependente do leitor. As Escrituras podem assim ser manipuladas para dizer qualquer coisa! Assim, a Teologia da Substituição se apóia na falsa base da interpretação alegórica das Escrituras.
B) - Entendimento inadequado da Aliança: a Teologia da Substituição é apenas sustentada por aqueles que não compreenderam ainda de forma correta a natureza da aliança do Eterno YHVH com os Patriarcas. Esta aliança é primeiramente mencionada em Gênesis 12.1-4 e depois disso, ela é repetidamente asseverada e confirmada aos patriarcas. Essa aliança é a aliança da graça, pois, ela inclui a intenção do Eterno Criador redimir por meio de Israel todas as nações. O Eterno Pai diz a Abraão: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" A Aliança com Abraão é uma aliança com três elementos vitais:
1) - Ela declara a estratégia de alcançar o mundo através da nação de Israel.
2) - Ela lega uma terra como uma possessão eterna à Israel.
3) - Ela promete abençoar aqueles que abençoarem a Israel, e amaldiçoar aqueles que a amaldiçoarem.


É importante que notemos aqui que se um elemento da aliança falhar então todos os elementos também falharão. Assim, se as promessas feitas no passado para Israel já tiverem falhado, então igualmente devem ter falhado as promessas dEle de abençoar o mundo. Se o destino nacional de Israel foi perdido através de sua desobediência, então a igreja também está arruinada! Pois os gentios devem ser agregados, unidos, acrescentados, incluídos “enxertados” na Oliveira – que é Israel (Romanos 11.17 e verso 24). O Eterno não pode falhar em Suas promessas! O apóstolo Shaul (Paulo) enfatiza este mesmo ponto quando ele escreve: "E digo isto: Uma aliança já anteriormente confirmada pelo Eterno, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa" (Gálatas 3.17-18). Isto apenas significa em palavras simples: O Eterno Criador YHVH não poderia anular sua aliança e nem suas promessas, Ele é fiel. Por isso em Romanos 11.1-2 se ensina que Ele não rejeitou o Seu Povo Israel.